Sistema sanitário público brasileiro

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Para explicar como funciona a medicina pública no Brasil, primeiro tem que entender como está situado os diferentes sistemas sanitários. O Brasil é um país de dimensões continentais e desigualdades sociais abundantes. O seu sistema de saúde consiste em três setores: o público, no qual os serviços são financiados e prestados pelo estado em níveis federais, estatal e municipal, incluindo serviços de saúde militar; O setor privado, onde os serviços são financiados por recursos públicos e privados; O terceiro setor é a saúde adicional, com diferente tipos de planos e políticas de saúde, seguros privados, impostos e subsídios. O sistema público e privado estão separados mas são interconectados, a população pode utilizar os serviços dos três setores, dependendo da facilidade de acesso e a capacidade de pagamento.

O sistema público é um sistema de saúde dinâmico e complexo, chamado SUS (Sistema Único de Saúde), baseado nos princípios da saúde como um direito do cidadão, os quais devem ter acesso ao serviços de saúde, sem privilégios ou barreiras, ou seja, todos os cidadães  devem ser atendidos de acordo com as suas necessidade, dentro dos limites e possibilidades do sistema. O SUS tem como objetivo proporcionar uma atenção integral, universal, preventiva e curativa mediante a gestão e a prestação descentralizada dos serviços de saúde.

Mas isso tudo é a teoria, partimos para a realidade, que se pode dizer que exitem diferentes tipos. Existe o SUS que também podemos apelidar de “um pobre SUS para os pobres”, que é um sistema onde faltam recursos e existem filas em abundancia, as pessoas não são bem atendidas, e obviamente não é o que foi proposto por lei. Também contamos com o SUS que está na mente dos diretores da saúde, onde a economia é mais importante que a saúde dos pacientes. No momento que se designe uma quantidade de recursos pensam mais no pressuposto e no balance financeiro do que no bem-estar das pessoas. Esse é o “SUS refém” da área econômica de cada governo que passou pelo comando do Brasil. E por último, o SUS que realmente funciona, e não são poucos centros. O que conta com recursos, equipamentos avançados, medicamentos modernos, instalações limpas e profissionais testados de acordo com as leis do mercado.

Brasil é um país que ainda está na sua linha de desenvolvimento, abundante em desigualdades, principalmente quando se fala de saúde. Mas apesar de tudo, não se pode generalizar porque com uma área demográfica tão grande sempre vai existir onde funcionará os procedimentos determinados por lei, e onde não.

Fontes:

Revista Época, autores: Cristiane Segatto e Matheus Paggi (http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2011/11/o-sus-que-funciona-o-sus-que-fracassa.html)

Livraria Científica Online, autor Gilson de Cassia Marques Carvalho, ex Secretario de Salud de São José dos Campos, director del Departamento de SUS (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12901993000100003 )

Revista IHU (Instituto Humanitas Unisinos) es un cuerpo interdisciplinario de la Universidad del Valle del Río dos Sinos. Autor Graziela Wolfart, entrevistado Jairnilson Paim (http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4120&secao=376 )

Esta entrada foi elaborada no curso 2014-15 por   Ana Carolina Carrera

 

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